Enviada em: 15/04/2019

Nos últimos anos, é cada vez mais frequente a incorporação das novas tecnologias no mundo do trabalho em substituição a determinada mão de obra. Nesse cenário, o século XXI está sendo marcado pela era da tecnologia informacional, ou seja, a 4º Revolução Industrial. Se por um lado, isso ocorre por conta da necessidade da alta produtividade com vista a lucros maiores; por outro, há o desencadeamento do desemprego estrutural.       No que se refere a produtividade, temos o uso constante de aplicativos diversos em prol da eficiência e, consequentemente, ocorre a elevada taxa de lucro. De acordo com o site El país (2017), várias profissões são invadidas pelas chamadas tecnologias disruptivas, das quais impulsionam um determinado setor por meio de um aplicativo de telefone. Desta forma, temos por exemplo, o uber que para muitos é uma alternativa contra o desemprego e para outros, uma faceta do sistema capitalista que objetiva alimentar a lucratividade e o mercado financeiro, onde flexibiliza, consideravelmente, as relações de trabalho, uma vez que, não possibilita a garantia de direitos como em um emprego formal.     A partir disso, surge o desemprego estrutural que representa a substituição da mão de obra humana por máquinas. Desse modo, a taxa de desemprego no Brasil aumentou 12%, atingindo mais de 12 milhões de pessoas (IBGE,2019). Diante disso, é evidente que a inserção de tecnologias impactam de maneria positiva e negativa o mercado de trabalho, pois para operar esses softwares, bem como, se relacionar com a equipe multiprofissional, é imprescindível, um profissional com atributos técnicos e comportamentais.        Portanto, algumas medidas podem ser tomadas por meio do Ministério da Educação. Sendo assim, as universidades podem firmar convênios com empresas públicas e privadas para realizar programas de captação de jovens aprendizes. Dessa maneira, o jovem irá obter um contato prévio com as diversas formas de trabalho, o que contribuirá para o futuro do país.