Enviada em: 26/08/2019

A Terceira Revolução Industrial, marcada pelo significativos crescimento de produção devido o alto desenvolvimento tecnológico, proporcionou uma mudança significativa na sociedade, sobretudo no sistema de trabalho. Com isso, apesar dos benefícios dessas mudanças, cabe analisar as consequências que a revolução tecnológica exerce no mercado de trabalho..      Primeiramente, de acordo com o relatório do The Future Jobs serão reduzidos, aproximadamente, 5 milhões de empregos até 2022, em contrapartida surgirão 2 milhões nas áreas de engenharia, informática e matemática. Isso ocorre pelo fato dos serviços estarem ficando cada vez mais automatizados, devido a facilidade que a tecnologia proporciona quanto ao acesso de informações. Entretanto, a automatização acarreta mais desemprego e maior necessidade de indivíduos cada vez mais qualificados.      Em uma segunda análise, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, definiu que a sociedade atual vive uma ''modernidade líquida'', no qual as ligações e relações estão mais voláteis. Nesse sentido, a relação entre empregado e empresa estão cada vez mais frágeis, tendo em vista que a criação de novos softwares facilitam a compra de serviços, por parte das empresas, ao invés de empregados, por exemplo, os motoristas de aplicativo. Logo, o mercado informal cresce, exigindo que o indivíduo esteja sempre atualizado financeiramente para ter chances no mercado de trabalho.      Por conseguinte, é necessário que o Governo tome medidas a fim de qualificar a população. Destarte, o Ministério do Trabalho, em parceria com as empresas privadas, ofereça cursos, presenciais ou a distância, e bolsas de estudo em cursos privados, a fim de aperfeiçoar a população para o mercado de trabalho. Ademais, o Ministério da Educação deve criar aulas de economia, no qual as aulas seriam ministradas por profissionais da área e apresentadas nas redes sociais e nos canais do governo, como TV NBR e Voz do Brasil.