Através da primeira revolução industrial aconteceram diversos impactos, como o êxodo rural e maior poluição do meio ambiente. A era digital chegou,e como esperado, trouxe impactos que podem ser analisados por duas óticas: o lado negativo, pois devido a robotização de alguns setores, aumentaram os índices de desemprego e o lado positivo, por exemplo, a "liberdade" de alguns trabalhadores poderem exercer seu oficio em suas próprias residências. O desemprego devido a tecnologia, pode ser comprovado tanto na área rural como urbana. Uma colheitadeira de soja, realiza o serviço de cem pessoas, alterando assim as relações sociais desse meio, pois sem emprego, alguns partem para a cidade, provocando êxodo rural. De acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário ( PEB ) em 2015 apenas os bancos fecharam quase dez mil vagas de emprego, uma vez que a força de trabalho humana foi substituída por aplicativos de celulares e caixa eletrônicos. Vale salientar que a era digital também trouxe benefícios. Segundo estudos da SAP consultoria RH, trinta e sete por cento das empresas brasileiras permitem que seus funcionários trabalhem em casa,uma modalidade chamada de home office. O principal argumento da empresas que aderem a essa prática é ganho de qualidade e seus funcionários de vida devido a flexibilização da rotina. Fica evidente portanto, que medidas precisam ser tomadas para contornar alguns impactos dessa revolução digital. A principal medida deve partir do governo federal em parceria com ao setor privado criarem programas para capacitação e realocamento no mercado de trabalho, pois com o avanço tecnológico, cada vez mais a capacitação é importante. O cadastro para capacitação pode ser feito pelas secretarias de assistência social dos municípios, que em contato com as empresas privadas poderia direcionar as pessoas após os cursos profissionalizantes, diminuindo assim o desemprego e garantido melhor qualidade de vida.