Enviada em: 27/10/2017

É perceptível que a revolução tecnológica está se aperfeiçoando mais ao longo do tempo. Em contrapartida, essa realidade tem trazido pontos negativos para a sociedade. Logo, o desemprego massivo e o crescimento das desigualdades explicam os impactos da revolução tecnológica digital no mercado de trabalho.    Em meados do século XVIII, na Revolução Industrial, foram diminuindo o número de operários nas fábricas, pois com o desenvolvimento da tecnologia, a cada dia, novas máquinas facilitavam os processos de produção e ampliavam a quantidade de riqueza acumulada. Na contemporaneidade, porém, essa situação é bem preocupante, porque a cada ano surge aparelhos que substituem a função de alguma profissão. Isso resulta em uma grande parcela de pessoas desempregadas, sem estrutura para sobreviver e sustentar sua família.   Outrossim, segundo dados do jornal BBC, o maior risco que a revolução tecnológica incidirá são nas profissões menos qualificadas, como vendedores, secretários, cozinheiros, havendo em algumas delas uma probabilidade de 99% de serem extintas. Isso acontece pelo fato das novas máquinas exercerem essas funções. Entretanto, profissionais qualificados, como engenheiros, não correm o risco de perderem seu cargo. Desse modo, as desigualdades aumentam e só quem se beneficiam são os meios que dão lucros.   Portanto, tornam-se necessárias medidas para resolver essa adversidade. Para isso, cabe ao Governo Federal investir mais em educação, abrindo vagas nas universidades públicas para as pessoas mais velhas e que tenham terminado o ensino médio há muito tempo, além disso, oferecer também cursos técnicos como formação e experiência. Dessa forma, os trabalhadores serão qualificados , assim, podendo escolher em que deseja trabalhar e como. Por fim, o Ministério do Trabalho e do Emprego deve fiscalizar e proibir a demissão, até o indivíduo conseguir arranjar outro emprego e se estabilizar.