Enviada em: 26/10/2017

“A gente não faz ideia do quanto mudou até que a mudança já tenha acontecido”. Tal frase de Anne Frank, traz a reflexão do quanto a sociedade contemporânea está desenvolvendo-se e muitos ainda não imaginam a dimensão dessa evolução. Concomitante a isso, a constante transformação da tecnologia na sociedade, a fascinação de grande parte da população ocasiona consequências graves quando posto ao seu maior oposicionista, o mercado de trabalho. Diante dessa ótica, o desafio entre mão de obra e tecnologia é um problema que ainda não tem uma visão tão problemática, mas que deve ser trabalhado na atualidade para não sofrer graves problemas no futuro.       Sabe-se que o mundo esta passando por uma grande revolução tecnológica todos os dias. Não obstante a isso, desde a Revolução Industrial o contínuo avanço de máquinas buscaram o aperfeiçoamento na fabricação de produtos. Com isso, grande parte dos trabalhadores,que atuavam nas industrias, perderam seus postos para atuação destes. Através desses fatos, a incessante procura pelos produtos, seja por importação ou exportação, teve que aumentar a produção e por conseguinte, a aprimoração do tempo de fabricação teve que diminuir, assim, quanto mais rápido a realização da manufatura, maior seria o lucro do proprietário.       Vale destacar que o desemprego acarretado desde o século XVIII, é visto na contemporaneidade ainda mais agravado. Tal fato, tange como uma resultante da crise econômica do Brasil, contudo, não é também sob o olhar de uma modernização da tecnologia nos grandes polos de mercado, que são cada vez mais crescente. Diante disso, o Estado busca o desenvolvimento e qualificação na produção da manufatura porém, planos e metas que deveriam também fazer parte disso, não são projetados na sociedade. Por essa razão, na pesquisa feita pelo Jornal Econômico, 80% das pessoas optam por trabalharem por conta própria ou como freelancer perdendo seus direitos previdenciários.       Essa é, portanto, uma situação grave e que medidas devem ser tomadas. Logo, urge a necessidade do Estado junto ao Ministério da Educação, em investir mais na educação dos jovens, oferecendo um melhor ensino dentro das universidades e palestras incentivadoras para os estudantes sobre as possíveis profissões e suas funções. Somando-se a isso, faz-se necessário que a mídia divulgue esse tema incentivando aos jovens na qualificação profissional desde já em áreas que abrangem o conhecimento da tecnologia e seus adjacentes.