As revoluções industriais que ocorreram ao longo da história sempre trouxeram períodos de desemprego, entretanto, a população se adaptava, migrando para setores que receberiam mais trabalhadores. Com as maquinas nos campos, camponeses migraram para cidades em busca de trabalho nas fábricas, porém, com a evolução das máquinas na área urbana, houve grande aumento no setor de prestação de serviços. Na revolução atual a tendência é de empresas com menor número de trabalhadores. Nessa realidade, as consequências da diminuição de empregados e onde buscar emprego passam a ser as grande questões. Empresas como Google, Apple e Facebook tendem a acumular ainda mais capital, mas a quantidade de empregados não deve acompanhar esse ritmo. Com menos trabalhadores dentro das empresas que ditam as tendências do setor tecnológico, crescerá o número de trabalhadores autônomos e liberais, que lucram com serviços de publicidade oferecidos por instituições que atuam na internet. Boas idéias serão ainda mais valorizadas, assim, cada vez mais geradores de conteúdo serão formados. O número de pessoas que trabalham em casa crescerá, jornalistas e outros formadores de opinião terão cada vez mais liberdade para criar seu próprio horário de trabalho. Simultaneamente, Startups receberão mais investimento, já que, por serem empreendimentos que demandam poucos empregados e tem como maior característica a inovação, estão adaptadas ao futuro mercado de trabalho. Assim, a maior parte dos trabalhadores deverá se adaptar as competências exigidas por essas empresas Para ajustar os futuros trabalhadores aos requisitos das empresas da próxima década, aulas mais aprofundadas em informática e atualidades deverão ser implementadas a grade curricular de escolas, possibilitando maior conhecimento em áreas como logística e sistemas de informação. A criatividade deverá ser estimulada e a prática de trabalhos ligados à informática e administração se tornarão mais presente no dia a dia do aluno, dessa forma, tornando alunos aptos as exigências que enfrentarão.