A importância do Rio São Francisco remonta ao Brasil colonial, quando ele serviu como um dos principais caminhos para a interiorização do Brasil. Hoje, ele é de grandíssimo valor para a agricultura e para o abastecimento de suas margens. Porém, áreas que se situam a uma distância um pouco maior de suas margens sofrem com a seca, tornando as obras de transposição de suas águas de extrema importância. O Rio da União Nacional é hoje o maior rio totalmente brasileiro e da nome a uma das principais bacias hidrográficas nacionais, o que mostra seu grande potencial para ser usado em abastecimento e irrigação, por exemplo. Porém, na atualidade o sertão nordestino, sofre com uma das piores secas em pelo menos meio século, exigindo, assim, ações eficazes para levar fornecimento de água à população necessitada. Juntando o grande potencial do Rio dos Currais com a grande necessidade de água no seu entorno, encontramos na transposição de suas águas uma grande arma para amenizar o grande efeito da seca atual e das vindouras. O problema da seca na região do sertão nordestino não é atual. Prova disso é que ele já serviu de inspiração para muitos livros e poemas, como o Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto na década de sessenta. Porém, apenas a partir de 2007 com o início das obras de transposição do Rio São Francisco é que passou a surgir esperança para a população da área. Tal transposição, quando pronta, levará água a quem necessita, com baixos impactos negativos como o abaixamento do nível do rio, por exemplo, mas que se compensa com os muitos benefícios trazidos, como o desenvolvimento da agricultara, a geração de empregos e o melhor abastecimento dos cidadãos necessitados. Entretanto, para procurar diminuir os impactos negativos de tal transposição, seria importante um investimento maior por parte do governo, através, por exemplo, do Exército Brasileiro, em perfuração de poços artesianos. Diminuindo, assim, a demanda pelas águas do Rio São Francisco e os efeitos de sua transposição.