Enviada em: 08/08/2017

O rio São Francisco é um dos maiores rios do Brasil, percorre a parte da região sudeste e nordeste, e é de grande importância social e econômica nos locais que abrange, a transposição desse rio para que ele atinja uma parte do polígono das secas gera a discussão dos impactos dessa transposição, os positivos do ponto de vista social e econômico para as regiões que o rio passará a atingir e os negativos do ponto de vista da degradação ambiental gerada pela transposição. Esses impactos devem ser discutidos e analisados de forma a gerar uma equilíbrio, visto que a transposição gera desmatamento de parte das matas ciliares, e pode levar a morte de parte da fauna, e reduzirá a vazão do rio próximo ao oceano Atlântico, mas temos o lado positivo, como a água chegando a um grande contingente populacional que situa-se em parte do polígono da seca, reduzindo assim a mortalidade local pela falta de água, além de ajudar a aumentar a produção alimentícia desse local. Diante desses fatos devemos levar em consideração ainda, que segundo o EIA(estudos de impactos ambientais) até 2025 a transposição poderá irrigar uma área de 1.142.400.000 km², aumenta assim significativamente a prodição alimentícia no nordeste, dando condições de vida mais dignas aos 12,4 milhões de moradores que passarão até ter acesso a água e uma maior disponibilidade de alimentos, aumento assim a qualidade de vida da população local.  Portanto, pode-se concluir que mesmo que tenha impactos ambientais negativos, do ponto de vista social a tranposição do rio São Francisco é de suma importância para a população local, e cabe ao Ministério do Meio Ambiente obrigar as construturas da transposição e o Governo Federal à realizar medidas mitigadoras de impactos tais como: aumentar a mata ciliar em torno do rio em regiões que se situem a 10 Km de raio da área transposição, havendo assim uma redução no processo erosivo no rio, também deve-se obrigar que o governo federal a criar áreas de preservação ambiental na região, para a preservação da fauna e flora local.