Enviada em: 05/10/2017

É indubitável afirmar que a água é essencial à manutenção da vida. Nesse sentido, muito se têm debatido sobre a transposição do Rio São Francisco, visto que, impactos ambientais serão sofridos em contrapartida ao desenvolvimento de certas regiões o que talvez não vala a pena, caso não haja planeamento.     Ademais, recentemente, o portal G1 apresentou em uma de suas matérias que especialistas afirmam que os impactos sofridos pela natureza em relação a obra da transposição não podem ser minimizados com as propostas feitas no projeto da construção. Desse modo, os impactos vão desde à extinção de espécies ameaçadas à desertificação de regiões, entretanto, a reflexão que estes prejuízos podem ser amenizados para que esta obra continue ainda está em debate, porém, o fato que o prejuízo ambiental haverá é inquestionável.    Outrossim, vale ressaltar o principal objetivo da transposição: desenvolvimento das regiões que sofrem com a seca. Nesse sentido, podemos chegar ao pensamento que o desenvolvimento acarreta, muitas das vezes, mais impactos ambientais, caso não haja planejamento e gestão. Ou seja, com a chegada de água nessas regiões, o número de pessoas tende a crescer e com isso industrias e comércios tendem a se instalarem nesse locais, logo, caso não haja planejamento, haverá aumento dos impactos ambientais (derramamento de detritos no rio, aumento do número de esgoto, entre outros problemas).     Para Martin Luther King, a solução de um problema coloca-nos diante de outro. Nesse contexto, é imprescindível, portanto, que medidas sejam tomadas. Primeiramente, o Governo Federal deverá convergir mais recursos e tecnologias para que a obra seja menos prejudicial a natureza sem poupar esforços para tal ação, consequentemente, a criação de uma comissão de gestão das áreas que irão se beneficiar com a construção tendo o objetivo de gerir todo o crescimento das cidades e regiões, com critérios rigorosos à instalações de empresas e sistemáticos em relação a produção de detritos. Destarte, também é necessário a criação de APP’s (áreas de preservação permanentes) como também bases do IBAMA as margens do rio com efetivo capaz de fiscalizar de forma eficaz toda a região de preservação. Dessa forma, daremos o primeiro passo para minimizar os impactos ambientais e ter o desenvolvimento correto de uma região.