Enviada em: 02/07/2019

A partir do término da Segunda Guerra Mundial a saúde teve avanços por conta do uso intensivo de ciência e tecnologia ocasionado pela guerra. Nesse viés, o cenário visto pelos impactos do envelhecimento da população brasileira é resultado dos avanços tecnológicos na medicina, ao desenvolvimento de novos métodos anticoncepcionais e ao tratamento de doenças, que ocasionou a crise da previdência social no Brasil.    Primeiramente, ao final da Segunda Guerra Mundial, com a imensa quantidade de mortes, o avanço tecnológico agora visava não somente a parte bélica, mas também aos avanços na saúde dos cidadãos. No entanto, os resultados são vistos no século XXI, como consta a pesquisa do IBGE, em que a partir de 2047 os números de nascimentos serão ultrapassados pelos mortos no Brasil. Continuamente, também segundo o IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros cresceu 27 anos desde 1960 até 2016, passando a ser atualmente 75 anos. Dessa forma, com a tendência de mortes ser cada vez mais por conta de causas naturais e com a queda no número de fecundidades, o Brasil vive uma crise dos aposentados.     Segundamente, o IBGE divulgou em 2018 que o PIB brasileiro é de 6.8 trilhões de reais que equivale a 2,7 mil reais por mês para cada brasileiro. Entretanto, a desigualdade e o privilégio no Brasil deixam esse valor somente como estatística, mesmo que o Brasil seja o segundo país com maior concentração de renda do mundo, segundo a Oxfam. Ademais, os privilégios contribuem para o impacto negativo do envelhecimento pela diferença na média salarial de um aposentado do INSS que recebe 1,240 reais e um aposentado no Legislativo que recebe 28,547 reais. Os privilégios existem desde a era colonial, porém passavam despercebidos pela grande massa; e com os avanços da medicina o problema dos privilegiados ficou exposto a todos. Dessa maneira, percebe-se que o problema não é a quantidade de idosos, mas sim a manutenção de privilégios.     Sendo assim, fica claro como o desenvolvimento da medicina influenciou na crise da Previdência Social e a ligação com os privilégios. Portanto, faz-se necessário que os três poderes aprovem uma lei nacional visando acabar com os privilégios em prol do desenvolvimento brasileiro e da igualdade. Seguidamente, deve-se estabilizar o salário do idoso com a inflação e com o dinheiro remanescente deve-se repassar para o Ministério da Educação e da Saúde, que são áreas de suma importância para os brasileiros. Desse modo, muda-se a visão errônea de que os impactos do envelhecimento no Brasil são um problema e leva a sociedade brasileira para um caminho de igualdade e prosperidade.