Enviada em: 03/07/2019

Com os avanços nas áreas da saúde, a população brasileira tem cada vez uma maior expectativa de vida, trazendo, com isso, diversos impactos na sociedade. A partir disso, dois pontos devem ser analisados: A forma como o Estado deve investir na saúde pública e a previdência social.     Em primeira análise, os investimentos do governo devem ser planejados de acordo com a necessidade da população. Nesse contexto,  com o envelhecimento da população , a verba investida na saúde pública deve aumentar, já que pessoas de idade avançada tem maiores chances de desenvolver enfermidades, como, por exemplo, doenças cardiológicas. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o governo brasileiro investe em saúde cerca de dois terços a menos do que países desenvolvidos. Desse modo, fica evidente que o Brasil necessita de maiores investimentos nas áreas de saúde, principalmente as que remetem ao público idoso, como geriatria e medicina preventiva.     Além disso, a previdência social brasileira atual é o maior dos gastos do governo federal. Segundo o relatório do Ministério da Economia em 2014, em cerca de 30 anos as despesas previdenciárias iram ultrapassar o PIB nacional, pois a cada ano a proporção de aposentados por contribuintes aumenta. Desse modo, a previdência mostra-se deficitária, impedindo investimentos em áreas como a saúde e segurança.    Em síntese, com o envelhecimento da população os gastos do governo devem ser planejados de forma a investir nas áreas corretas, considerando as necessidades da sociedade. Dessa forma, medidas devem ser tomadas. Primeiramente, o governo federal, juntamente dos municípios, devem remanejar a verba utilizada para propagandas governamentais, investindo esse dinheiro em atendimento médico para idosos, suprindo as necessidades da população mais velha. Além disso, deputados e senadores devem aprovar a reforma da previdência que está em pauta atualmente, assim, tendo mais verba para investir nas áreas que hajam necessidade, como saúde, segurança e educação.