Enviada em: 03/07/2019

Além do extremo desenvolvimento bélico e científico, a 2ª Guerra Mundial proporcionou ao mundo um grande avanço na medicina, resultando numa queda da taxa de mortalidade, juntamente do aumento da expectativa de vida. Esses eventos somados resultaram numa explosão demográfica denominada Baby Boom, aumentando drasticamente na base da pirâmide social, referente à população nova. Esse grande crescimento populacional acelerado resultou, anos depois, numa grande oferta de mão de obra de trabalho. Entretanto, com o desenvolvimento social, inserção da mulher no mercado de trabalho, planejamentos familiares e valorização do trabalho, a média de filhos por casal reduziu violentamente, ficando abaixo da média de reposição populacional, que seriam 2 filhos por casal, proporcionando, assim, um envelhecimento da faixa etária populacional, levando a uma futura preocupação econômica.    A consequência da média de filhos por casal estar abaixo de 2, é o estreitamento da base da pirâmide etária, devido a baixa taxa de natalidade. Em contrapartida, nota-se um alargamento na parte média da pirâmide, devido o envelhecimento dos nascidos durante o Baby Boom. A principal problemática econômica é na redução da mão de obra disponível, ao ponto que a população atualmente empregada, chega na aposentadoria, ocasionando futuramente na maior quantidade de aposentados em relação a massa trabalhadora, reduzindo o capital adquirido pelo governo por meio de impostos e trabalho, sendo também necessário o maior investimento em fármacos e meios hospitalares.    Reflexos do envelhecimento populacional já são notados na contemporaneidade, principalmente em relação ao tempo necessário para conseguir aposentar-se, que é, geralmente, aos 65 anos. Vale ressaltar que, atualmente, a expectativa de vida brasileira são 76 anos, de acordo com dados do IBGE, ou seja, a aposentadoria está cada vez mais próxima do limite da expectativa de vida, sendo uma forma de adiar um inevitável rombo na previdência, caso o crescimento populacional continue abaixo do nível de reposição, reduzindo cada vez mais o número de mão de obra disponível, em contrapartida do aumento do número de dependentes financeiros do governo, no caso os aposentados.    Assim como o governo chinês está realizando, o Governo Federal do Brasil, como ordem suprema nacional, deve combater o envelhecimento populacional, destinando cerca de 2% a 5% do PIB para incentivar nascimentos, por meio de reduções de impostos e incentivos em dinheiro. Além de incentivos financeiros, o governo deve mobilizar-se para incentivar, por intermédio de propagandas, conferências e palestras organizadas por renomados mercadólogos, economistas e geocientistas do IBGE, o aumento da taxa de natalidade para a população, ressaltando a importância de manter estável o número de mão de obra ofertados, para evitar futuros problemas econômicos a nível nacional ou mundial.