Segundo a teoria da transição demográfica, o crescimento populacional de uma nação é dividido em quatro fases, e a tendência é das civilizações envelhecerem e enfrentarem situações inéditas. O Brasil está na terceira fase, e não se preparou para o envelhecimento populacional, portanto não enfrentará somente impactos naturais, como a mudança dos principais setores trabalhistas e a diminuição da população economicamente ativa. Como também precisará modificar a Previdência Social, por conta do "Rombo Previdenciário" e da incompetência de governos anteriores. De acordo com o Contrato Social de John Locke, o indivíduo abdica da liberdade para que o governo atenda às necessidades da população. Contudo, de acordo com o site "G1", o setor previdenciário no Brasil gerará um déficit de 300 bilhões em 2019, por conta disso verbas que seriam direcionadas para a educação, saúde e segurança serão redirecionadas para esse setor. Portanto o governo brasileiro não cumpriu sua parte do Contrato Social. Constantemente os setores trabalhistas sofrem adaptações bruscas. No século XVI, os produtos eram produzidos através de manufaturas; e no século XVIII, após a Primeira Revolução Industrial eram feitos através de maquinofaturas. Em vista disso, a tendência é que as principais áreas trabalhistas tenham alterações na Quarta Revolução Industrial. Certamente, o número de idosos no Brasil irá aumentar, de acordo com o o jornal "Público" os setores de saúde serão beneficiados com isso, no entanto os ramos de educação e de comunicação serão prejudicados, logo a longo prazo o número de empregados destas áreas irá diminuir. Com o intuito de informar aos jovens sobre a situação atual do mercado de trabalho e evitar que o número de desempregados aumente, o Ministério da Educação deve organizar palestras e debates, por meio da introdução de uma nova disciplina na grade curricular, que desenvolvam nos alunos conceitos como a nova tendência dos principais setores trabalhistas. Ademais, é necessário que o Poder Legislativo realize uma reforma na Previdência Social, com o objetivo de reduzir o "Rombo Previdenciário".