Enviada em: 09/07/2019

''No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho. O impasse descrito pelo poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, assemelha-se aos entraves encontrados, atualmente, no Brasil no que se refere ao envelhecimento populacional. Nesse contexto, os gastos do governo com a população senil, bem como a falta de indivíduos em idade ativa são dois fatores que não devem ser negligenciados.          Em primeira análise, cabe ratificar dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em que cerca de 54 milhões de brasileiros serão considerados idosos no ano de 2060. Em virtude disso, os desafios na saúde pública aumentam, vide que é necessário assistência especializada para atender os anciões. Paralelamente, os gasto com saúde também são elevados.              Outrossim, cabe destacar a redução da população economicamente ativa o que acarreta a falta de mão de obra no tecido industrial fator esse que transfigura a economia da sociedade brasileira. Como mostram dados do IBGE, em que cerca de 40% da população é ativa. Por conseguinte, as taxas de contribuintes da aposentadoria diminuem apresentando, assim deficit na previdência.       Depreende-se, portanto a necessidade de mitigar os problemas citados acima. Para tal, cabe ao Ministério da Saúde criar projetos de melhorias na saúde pública, por meio de verbas destinados a saúde, a fim de elevar a qualidade de vida da população velha. Ademais, é dever da mídia o incentivo a natalidade, por intermédio de propagandas, com o propósito de aumentar o índice da população economicamente ativa no Brasil.