Enviada em: 15/07/2019

Sabe-se que com o passar dos anos, os estudos estão cada vez mais evoluídos, junto a tecnologia e a informação, com isso, torna-se notório o atual avanço na medicina e pesquisas sociais que, por consequência, favoreceram para o aumento da expectativa de vida da população. No entanto, tal aumento faz com que ocorra a inversão da piramide etária dos brasileiros, afunilando a base e largueando o topo, ou seja, uma predominância da população idosa. A partir disso, pode-se dizer que tal situação pode causar consideráveis impactos para o país, como a falta de mão de obra e um maior investimento na saúde pública do país.   A princípio, sabe-se que atualmente a taxa de fecundidade é menor que a de antigamente, devido a inserção da mulher no mercado de trabalho e de sua liberdade, muitas optam por não ter filhos ou ter no máximo dois, esse é um dos fatores que favoreceram para a predominância da população idosa. No entanto, para um bom funcionamento do país, o ideal seria um equilíbrio entre as populações, com essa predominância alguns impactos tornam-se presentes na política do Estado como a falta de mão de obra. Com base nisso, pode-se dizer que se esse desequilíbrio persistir, com a escassez da população jovem, a mão de obra no mercado de trabalho entrará em crise no futuro.   Além disso, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Jornal O Globo, Alves afirma que no ano de 2080, teremos mais idosos acima de 80 anos do que crianças e jovens de até 14 anos, é um envelhecimento muito profundo e muito acelerado. Com base nessas informações, a política do Estado terá que aumentar seu investimento na saúde pública do país para que a população idosa tenha o acesso necessário aos atendimentos e serviços solicitados, devido à saúde frágil dos idosos e a incessante busca por tais serviços devido às condições impostas pela idade, demandando, assim, que medidas sejam tomadas para amenizar o impacto financeiro sem comprometer a saúde da população.   Portanto, torna-se perceptível a necessidade de mudanças para que os impactos causados pelo envelhecimento da população no futuro seja controlado. Primeiramente, é essencial que o governo invista em um programa especial de saúde preventiva para os idosos, cujo os custos são menores que os atendimentos e serviços de emergência, além de beneficiá-los com a prevenção de problemas de  saúde mais sérios. Além disso, é importante que haja incentivos fiscais para empresas que contratarem idosos que possuem qualificação profissional mas encontram-se inativos no mercado de trabalho, outrossim, é necessário o desenvolvimento de políticas para contratação de imigrantes e aumentar a oferta de cursos profissionalizantes de alcance internacional, com a finalidade de reduzir a escassez de mão de obra.