Enviada em: 30/07/2019

Pirâmide etária é um histograma, utilizado na Geografia, viabilizador de análises sobre a demografia local, relacionados à idade e ao sexo dos indivíduos. Assim, é uma característica das nações, em tempos diferentes, o estreitamento da base e alargamento do topo da pirâmide, o que significa o envelhecimento da população. No Brasil, pois, existem impactos evidentemente relacionados à temática, como a falta de mão de obra e a escassez de recursos para a inclusão de idosos na sociedade.   Em primeiro plano, é importante ressaltar que a visão negativa sobre o envelhecimento é cultural e característica do capitalismo pós-Revolução Industrial, que valoriza o trabalho das pessoas, a agilidade e a sua função quanto profissional na sociedade. Portanto, em países como o Brasil, a diminuição de adultos em idade produtiva é tratado como problema, já que idosos costumam não trabalhar e têm a necessidade de auxílio financeiro.   Ademais, nações subdesenvolvidas, como a brasileira, enfrentam a questão de não terem infraestrutura compatível com o envelhecimento da sua população. Logo, é visível a falta de recursos para a inclusão dos idosos nas universidades, transportes públicos, empresas e na área urbana, em geral, que não possuem política de horários diferenciados e nem locais adequados para a agregação desse grupo. Em paralelo, Arnaldo Antunes canta que "a coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer", o oposto da visão popular vigente no Brasil.   Sintetiza-se, portanto, que existe a urgência de resolver as questões relacionadas ao alargamento do topo da pirâmide etária. Desse modo, é necessário que o Ministério do Trabalho e Emprego regularize o serviço opcional de idosos pós-aposentadoria, com a diminuição proporcional do benefício previdenciário, com horários flexíveis e lugar adequado para trabalho. Além disso, os municípios devem receber fomento do Estado para a melhoria do seu espaço público, viabilizando, assim, a circulação de idosos na cidade. Assim, as