Enviada em: 17/07/2019

Os crescentes avanços da medicina, novos tratamentos e descobertas da comunidade científica possibilitaram o aumento substancial da expectativa de vida, medidor utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), na sociedade brasileira.Nesse sentido, o envelhecimento social a longo prazo provoca impactos econômicos e sociais em ascensão no Brasil.           Em primeiro lugar, é relevante destacar que a economia de um país se sustenta pela contínua geração de emprego e renda, as qual é comprometida pela diminuição do número de trabalhadores em idade ativa.Isso ocorre porque o crescente número de idosos eleva a quantidade de indivíduos aposentados, que não exercem nenhuma atividade laboral.Dessa forma, a economia brasileira tende a decrescer junto ao retardo do crescimento do país.       Além disso, é nítido que uma população envelhecida necessita de maior assistência social, médica e acessibilidade.No entanto, o percentual de investimento nessas áreas se encontra comprometido no país, em razão dos enormes gastos governamentais em pagamento de servidores e aposentados.Com isso, o envelhecimento social irá tornar essa demanda cada vez maior, de modo a comprometer o investimento nessas áreas.         Logo, torna-se evidente a urgente necessidade de medidas que visem a combater o agravamento das consequências nos âmbitos social e econômico do envelhecimento da população brasileira.Assim, é fundamental que o governo federal realize um remanejamento dos gastos sociais, priorizando áreas da saúde e infraestrutura, a partir de reformas políticas que visem a diminuição dos gastos atuais, para o bem estar social da sociedade futura.Ao mesmo tempo, é essencial que, com o objetivo de mitigar os impactos econômicos, haja investimentos por parte da iniciativa privada nas áreas voltadas à população idosa, com vistas a geração de emprego e renda, para que o crescimento do país não seja comprometido.