Enviada em: 18/07/2019

É notório que ao longos dos últimos anos a população idosa brasileira teve um aumento significativo. Entre tantos fatores, o processo de urbanização, iniciado no século XX no Brasil, contribuiu para a diminuição da taxa de fecundidade e, consequentemente, para um progressivo envelhecimento populacional, baseado na alta expectativa de vida, relacionada a melhoria das condições de vida dos brasileiros quando comparada aos séculos passados.    Primeiramente, pode-se observar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que a população de crianças de até 14 anos, que hoje representa 21% do total de habitantes, será de apenas 15% em 2060. Como resultado, o Brasil enfrentará, nos próximos anos, uma inversão de sua pirâmide etária, fato que ocasionará mudanças na esfera social e econômica do país.    Ainda pode-se analisar que o envelhecimento populacional acarretará certo transtorno no que diz respeito ao pagamento da previdência social a um maior número de idosos, já que aumentará os gastos públicos de forma notória. Além disso, segundo dados do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), mesmo com o crescimento dos setores que serão estimulados, como o setor farmacêutico e da área de saúde, não haverá compensação com relação aos setores prejudicados. Portanto, faz-se necessária a ação do Governo Federal no investimento e fiscalização dos setores de saúde que envolvem os idosos, além de maior investimento e organização no setor previdenciário, através de novas leis e políticas públicas que visem melhoria das esferas que envolvam os idosos. Tais medidas seriam eficientes para o progresso da sociedade brasileira