Enviada em: 31/07/2019

A biologia nos mostra com Darwin, que nem sempre o mais forte sobrevive, mas aquele que melhor se adapta às adversidades. Ao analisar a população brasileira de acordo com as projeções futuras, fica nítida essa necessidade de adaptação, uma vez que, será uma população estatisticamente mais velha em contraponto a baixa fertilidade atual, impactando assim em diversos setores da economia. Nesse contexto medidas devem ser tomadas na tentativa de minimizar os impactos dessa problemática.       Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, projetam que para 2050, a população com idade senil será de 66 milhões, do total de 227 milhões da população brasileira, ou seja, 30% da população na classificação não produtiva, ou como de baixa produtividade, pois são pessoas que apresentam baixa fragilidade fisiológica, devido a doenças adquiridas ou desenvolvidas pelo tempo, ou ainda, pessoas que empresas não contratam por acreditarem que são mão de obra de alto custo e baixa produtividade.        Em contrapartida, um instituto alemão denominado Max Planck através de uma pesquisa chamada SHARE, demonstra que contrariando essa perspectiva, os idosos possuem dependendo da área em que atuam, maior produtividade e menores índices de erros com gravidade. O que demonstra a capacidade dos mais velhos superarem os mais jovens. Ademais cabe ressaltar que possuir uma ocupação laborativa, favorece ainda a saúde física e principalmente mental, reduzindo assim os custos nesta área.        Portanto, é necessário a reinclusão das pessoas de avançada idade no mercado de trabalho, desde que a saúde pessoal lhes permita. Compete ao Ministério do Trabalho e da Economia, a  abertura do diálogo e estímulo, através  de abonos fiscais e tributários  às empresas, estimulando-nas à empregá-las, bem como, o Ministério da Saúde deve de forma consubstanciada, aplicar junto ao SUS o que prevê a Politica Nacional da Pessoa Idosa, bem como fazer cumprir o Estatuto do Idoso.