Enviada em: 18/07/2019

O tradicionalismo da população mais velha, junto do índice de natalidade baixo, é um dos motivos para muitos jovens não se encaixarem em países desenvolvidos, onde o número de pessoas com mais de 65 anos se sobressai. Por exemplo, no Japão os cidadãos de idade avançada, que são a maioria, geralmente seguem um modelo ultraconservador na economia. Por conseguinte, quem é mais novo e com ideias mais liberais acaba emigrando para lugares como o Brasil. Além disso, existem lugares como Portugal, que possui projetos para incentivar a imigração de indivíduos ativos. Essa abertura pode ser difícil para outros por conta do nacionalismo enraizado. De forma que muitos já costumam pressupor que há muito mais estrangeiros na região. Em pesquisas feitas aqui estimaram que 30% dos habitantes tinham vindo de outras regiões, quando na verdade os dados relatam que são apenas 0,4%. Em adição, o recente acordo entre o MercoSul e a União Europeia poderá ser arriscado, talvez desmanchando o que resta de nossas industrias. Isso dado que eles terão uma maior liberdade para trazer seus produtos e a situação nesse setor aqui já está ruim mesmo sem competições exteriores. Em outras palavras, acabará focando o trabalho nos campos. De modo que os mais novos com mão de obra qualificada não se atraiam por isso. Ademais, os remédios podem acabar ficando mais caros em consequência da proibição de genéricos, afetando idosos, que já são uns dos maiores gastos com saúde. Portanto, sem muitos trabalhadores na sociedade ficará complicado sustentar e auxiliar os mais velhos. Contanto que o governo traga medidas para ajudar essas pessoas, mas também com foco em melhorar a indústria. Sendo assim, as escolas técnicas terão uma importância ainda maior, procurando profissionalizar os estudantes para ficarem aqui. Em virtude de melhorar o ambiente, diminuir o desemprego e apoiar os aposentados. Além de apoiar os que vierem de fora para ajudar, e não julgar com preconceitos.