A população brasileira está envelhecendo de forma profunda e acelerada. O Brasil não é reconhecido por sua maestria em administrar bens públicos, assim este envelhecimento causa impactos desde prejuízos na economia á intensificação da desigualdade social. O Brasil está em nono colocado em maior economia mundial. Seria lógico pensar, portanto, que a qualidade de vida da sociedade não seria um problema. Entretanto, o país possui índices de desigualdade social grandes que influenciam a população que veem envelhecendo, pois de acordo com o professor José Eustáquio Alves, pesquisador e doutor em demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais, este envelhecimento não se distribuirá igualmente. Assim, o Brasil sendo um dos países que terão o envelhecimento mais rápido não possui infraestrutura de qualidade, principalmente focadas na área de saúde, para todos os idosos, descumprindo o Estatuto do Idoso quando não assegura seus direitos. É importante salientar, ainda, que o avanço da medicina é um fator determinante para o envelhecimento da população brasileira. Entretanto, desde o século XXI a taxa de fecundidade tem caído e como consequência a previdência social é afetada, pois existe menos colaboradores do que necessitados, causando um deficit monetário no sistema. Nesse cenário, o número de idosos é grande e poderia fazer parte da população ativa no mercado de trabalho, a fim de minimizar a pressão na previdência. Todavia a cultura brasileira, não valoriza essa parcela da sociedade inabilizando uma das formas de solução da problemática. Entende-se, portanto, que o envelhecimento da população brasileira causa impactos. Para tanto é necessário que o governo federal invista no Sistema Único de Saúde (SUS) para atender à todos os idosos. O Ministério da Cidadania pode criar projetos sociais que visem atividades físicas. O governo deve estimular a incidência de idosos ativos no mercado de trabalho recompensando as empresas que os admitem e como consequência diminuir o preconceito deste gênero.