Enviada em: 24/02/2019

A adoção no Brasil é um processo lento e doloroso para as duas partes: os pais dispostos a acolher e as crianças e adolescentes que querem um novo lar. No meio desse problema está a Justiça, que gasta muito tempo para destituir o poder da família biológica. Os pais postulantes ao apadrinhamento acusam a Justiça de ser bastante burocrática para o apadrinhamento das crianças. De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, há muitos pais aguardando a decisão da Justiça, que possui leis, como a Lei Nacional da Adoção (Lei 12010/2009) que agilizam o processo de despendimento da autoridade da família biológica. A Justiça aponta a especificidade do perfil da criança engendrado pelos pretendentes. Conforme o Cadastro Nacional de Adoção, 2 em cada 3 famílias cadastradas se dispõe de acolher crianças negras ou pardas, entrando em contradição o Poder Judiciário. Enfim, a luta por uma adoção recai sobre a Justiça que precisa decidir de maneira célere, audaciosa e justa. Cabe ao governo, não importa qual esfera, criar sua própria lei de execução de acolhimento familiar para as famílias apadrinharem uma criança que já sofreu algum tipo de abuso, moral ou físico.