Enviada em: 03/04/2019

O Brasil é um país de primeiro mundo. Em sua constituição, é visível o avanço da tecnologia e por conseguinte a praticidade nos meios urbanos, e rurais, como a internet, automóveis, maquinas agrícolas, dentre outros. Entretanto, no seu desenvolver o país foi suprindo algumas patologias perante a sociedade, mas um dos maiores problemas da nação não foi melhorado e tende a aumentar: é a questão das dificuldades de adoção de crianças. Logo, o cenário que encontra-se essa realidade é critico, por possuir uma grande quantidade de crianças em situação de acolhimento e poucos números de pretensos pais. Assim, 90% das crianças que estão em lares de passagem, aguardam por inquéritos judiciários, para concessão, que levam em torno de 2 anos para a decisão do juiz, dados divulgados do Estatuto das Crianças e dos Adolescentes.       Diante disso, o processo de adoção no Brasil é submetido a regras básicas, ainda desconhecidas da maioria. Um dos pré-requisitos ao interessado, encaminha-se a uma vara da Infância e Juventude e preencher um cadastro com documentos pessoais e antecedentes criminais. Após o colhimento dos dados o juiz analisa o pedido, verifica se foram atendidos os pré-requisitos legais. Em uma pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), apenas 35% afirmaram que, caso desejassem adotar, buscariam uma criança por intermédio dessas varas, enquanto 66,1% recorreriam aos hospitais, maternidades ou abrigos. Observa-se, que esse processos, ocorre de forma lenta, que agrega transtornos para ambos.       Dessa forma, em números quantitativos atualmente são 47 mil crianças e adolescentes à espera de um lar, mas existe no Cadastro de Adoção no Brasil 9 mil famílias dispostas a adotar, ou seja, é cinco vezes maior a quantidade de crianças. Os números ainda mostram que 17% dos casais só querem crianças brancas, mas 65,85% delas são pardas ou negras. Além disso, 64,27% não querem adotar um grupo de irmãos, e eles representam mais da metade das crianças para adoção, exposto esses dados na Central da Adoção Brasileira. Então, é visível os passos negativos referentes a decisão de lares para crianças carentes de famílias.     Portanto, deve ser tomadas medidas para o fim desses impasses. Por isso, cabe a Rede de Proteção Social para Crianças e Adolescentes, agilizar o processo de adotar e dar auxilio aos juízes, para tornar a sua função somente autorizar o executamento final, que é levar para a nova casa as crianças. Dessa maneira, agilizaria e posteriormente diminuiria as pessoas que sonham com um lar e uma família. Cabe aos governante, criar centrais já com identificação das crianças, para as pessoas que desejam tal criança, já ter acesso diretamente ao caso. Assim, melhorará a sociedade e a vida das crianças.