Enviada em: 20/04/2019

No Brasil, muitas crianças são abandonadas pelos pais biológicos e acabam ficando em abrigos públicos, na espera de encontrar um abrigo familiar, através da doação. No entanto, muitas famílias criam perfis de crianças que na maioria dos casos não estão presentes na fila de doação.       As famílias adotivas acabam idealizando o perfil de jovens com idade entre 1 e 4 anos, que sejam brancos e que não tenham nenhum tipo de problema de saúde. Além disso, não querem adotar irmãos, por causa da diferença entre as idades. Tornando assim, o procedimento lento, devido essas características idealizadas, influenciadas pelos meios de comunicação, como a televisão e as redes sociais, através de anúncios.        Neste aspecto, o índice do processo de doação se torna lento, dificultando que os jovens encontrem um lar. Por outro lado, quando o processo de doação for aceito, o jovem já estará perto dos 18 anos. Com isso, algumas crianças e adolescentes ficam sem a companhia e carinho de uma família, tornando-os revoltados pela falta familiar. Podendo trazer transtorno para a sociedade como atos violentos e roubos.        Portanto, cabe ao Governo investir mais nos abrigos públicos juntamente com o Ministério da Educação na criação de novas escolas técnicas, a fim de tornar os jovens cidadãos de bens. Além disso, melhorar o processo de doação, por meio de novas contratações de pessoas especializadas na área. Dessa forma, melhorando no procedimento donativo e sensibilizando aquelas crianças que não encontraram um lar para estudarem, para que futuramente possa exercer boas profissões.