A adoção é um processo que torna os sonhos de muitos indivíduos e casais possível, ao possibilitar a adição de novos membros a família. Porém, os pretendentes ao posto de "pais" estão encontrando uma certa dificuldade nesse processo: a falta de crianças que caibam em seus requerimentos. O número de pessoas dispostas a adotar independentemente da idade e número de irmão é muito baixo. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção , cerca de 90% dos possíveis pais e/ou mães são abertos apenas a ideia de acolher uma criança com menos de oito anos, e 64% não consideram a possibilidade de adotar irmão. Esses dados são preocupantes ,ao considerar que maior parte das que estão para adoção ,atualmente, se encaixam nessas características. O problema é que a maioria das pessoas já tem uma imagem da criança que querem ter. A maioria busca crianças do sexo feminino, de até 3 anos de idade ,sem irmãos e caucasianas. Esta descrição se aplica a menos de 30% das crianças esperando para serem adotadas. Tendo em vista que muitas pessoas tem receio ao adotar alguém mais velho por acreditarem que sua adaptação seria mais complicada, seria ideal que fosse feito um acompanhamento psicológico com um profissional durante a transição desses indivíduos a seus novos lares e a integração dos novos pais em grupos de apoio pós-adoção para tornar o processo o mais confortável possível.