Enviada em: 01/05/2019

Adotar é de acordo com o dicionário, aceitar legalmente alguém como seu filho, concedendo-lhe direitos. Alguns dos impasses no processo de adoção se dá pela má organização e a quantidade baixa de juízes, que não conseguem cumprir com uma demanda muito grande. Outra dificuldade no processo, são as idades que os pretendentes buscam, segundo os dados da CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a maioria busca por crianças de até 4 anos, e também não querem adotar irmãos.  À medida que, a demanda é muito alta comparada com o número de juízes, os prazos para a adoção serem concluídas, não são cumpridas e a espera é muito grande. Além disso, o processo de adoção para ter a guarda do menor já é demorada, por se tratar da vida de uma criança. Mas, como já é complicado, com a falta de juízes para ajudar no processo a doação se torna ainda mais burocrática.  Assim como, o padrão selecionado pelos pretendentes. Segundo a especialista Halia Pauliv, são crianças pequenas de até 3 ou 4 anos, que são por sua vez, adotadas de imediato. Porém, as crianças mais velhas sofrem resistência para serem adotadas, podendo ficar até seus 18 anos no abrigo.   Como também, os pretendentes buscam adotar apenas uma criança. Por outro lado, a maior parte das crianças dos abrigos, possuem irmãos sendo difícil os separarem. Desse modo, é complicado adotar todos os irmãos de uma determinada criança.  Portanto,  os abrigos devem junto com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) aumentar a eficiência do processo, adquirindo novos juízes capacitados, melhorando assim a conclusão dos prazos. Também, deve ser feitas propagandas direcionadas para famílias que pretendem adotar, afim de mostrar que há possibilidades de adotar crianças maiores, ajudando aquelas que não tem tantas chances quanto as mais novas. E também, mostrar que criar as crianças com seus irmãos pode ser melhor, pelo seu vínculo já estabelecido, mas também na educação dos mesmo.