Enviada em: 25/06/2019

Na história de Moisés, sua mãe temendo a fúria do faraó, o abandonou nas margens de um rio, logo foi encontrado, cuidado e tido como filho, pela filha do soberano. De maneira análoga, no Brasil crianças são rejeitadas e enviadas para adoção e passam por momentos difíceis, pois, não possuem um lar. Por conseguinte, acabam sendo submetidas a grandes impasses, para terem chances de uma adoção. Nesse sentido, convém discutirmos as principais causas dessa barbárie.       A princípio, uma das principais causas dessa problemática se da pelo fato dos adotivos estipulares perfis para as crianças que desejam adotar. À vista disso, segundo o Conselho Nacional de Justiça, 20% do pretendentes só procuram crianças brancas com menos de 5 anos. Dessa forma, passam a ficar mais tempo na lista de espera, visto que, poucas delas possuem o estereótipo desejado. No que tange a esse contexto, é conspícuo afirmar que as crianças mais velhas se sentem carentes e rejeitadas e é necessário que elas ganhem mais importância.     Ademais, o número de crianças nas casas de acolhimentos dificilmente diminui, por conta da burocratização que torna a adoção um processo lento e desgastante, assim, os adotivos acabam desistindo. Nesse tocante, de acordo com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), 8,7 mil crianças aguardam uma família em meio a um total de 43,6 pretendentes. Destarte, é necessário que haja medidas que possam modificar esse caso, dando um lar à esses inocentes. Portanto, o governo deve regulamentar essa grande burocratização, por meio da redução do tempo de espera dos adotivos, como também.            Portanto, o governo deve regulamentar essa burocracia por meio da redução do tempo de espera com menos etapas no processo de adoção, para torná-lo mais rápido e menos desgastantes, assim, não ocorrendo a desistência dos adotivos. Espera-se com isso, um aumento do número de adoção, menos rejeição às crianças mais velhas e possibilitar um ótimo lar para eles.