"Madeline" é um desenho francês no qual mostra a vida cotidiana de garotas órfãs, em especial Madeline, no qual perdeu seus pais cedo e deve aprender a lidar psicologicamente com si própria, com suas colegas e ainda com a esperança de ter novos pais; além da adaptação. No Brasil, existem dois principais empecilhos na adoção; a seleção preferencial por parte dos pais adotivos e a adaptação da criança, principalmente quando adolescente aos novos pais. De acordo com o Correio Braziliense, o número de pais nos quais querem adotar é doze vezes maior em relação às crianças, entretanto o número de crianças com irmãos para a adoção é mais da metade, e esses pais normalmente querem somente um filho. O resultado é o aumento de adolescentes nos institutos ainda sem pais - ainda porque se tem a preferência por crianças - e quando ficam maiores de idade são obrigados a sair do instituto sem nenhum recurso. Quando esses jovens são adotados, tem um maior estranhamento aos pais do que quando bebês, pois já criou-se fortes vínculos, grande parte de seus pensamentos já estão formados e seus costumes também, resultando em um desconforto de primeira instância. Além disso, como grande parte dos adotados no Brasil têm irmãos, prefere-se crianças pequenas e sozinhas ao separa-los. Deve-se pensar primeiramente em melhorar a relação entre pais e filhos. O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) pode trabalhar nisso por meio de oficinas culturais entre as crianças dos institutos e os pais interessados na adoção, com o auxílio de monitores para se ter maior contato e familiaridade. Além de maior orientação ao escolher o filho, por meio de conversas e palestras com especialistas que tratam de assuntos sobre a dificuldade da adaptação e como mudar a situação.