Enviada em: 15/08/2019

A extrema preferência na adoção e seu impacto social.    A adoção é o processo no qual uma pessoa ou uma família decidem acolher como filho uma criança ou um adolescente que, por não possuírem pais ou algum lugar para chamarem de lar, acabam por viver em um abrigo para órfãos, ato este supervisionado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).    Os pais que optam pela adoção geralmente o fazem pois são incapazes de gerar um filho ou por solidarização à criança, porém, a grande maioria dos pais que adotam não estão interessados em irmãos ou adolescentes, de acordo com o Conselho Nacional de Adoção, cerca de 90% dos interessados em adotar optam por crianças com menos de cinco anos de idade.    Esta preferência na hora da adoção pode gerar um grave problema, os jovens que não forem adotados, ao atingirem a maioridade, são obrigados a deixar o abrigo em que viveram toda sua vida, pessoas estas que muitas vezes se tornam criminosos por estarem as margens da sociedade sem praticamente nenhum suporte.    Portanto, para que se resolva o impasse, seria necessário campanhas da ECA , juntamente com a mídia que alertem a população os perigos que esta extrema preferência ao adotar alguém gera, e desta forma, propor uma nova visão aos futuros pais.