Enviada em: 19/08/2019

A série "The Fosters" mostra os conflitos de uma família estadunidense formada, em sua maioria, por adolescentes adotados pelas mães lésbicas, Stef e Lena. Em contraponto, o Brasil se mostra averso a essa realidade, mostrando diversas impossibilidades para a formação de lares. Em síntese, a problemática se constitui a partir da intolerância constante quanto à adoção de responsáveis do mesmo sexo e, também pela grande seletividade no momento do acolhimento.       A priori, vale ressaltar que o Brasil não é um país aberto ou receptivo para as diferenças como em outros lugares do mundo. Ainda convém destacar que estamos atrasados para com a era em que vivemos, antagônico a mudanças para manter os velhos costumes. Além do mais, no Brasil, se tornou esclarecido desde o código civil de 1916, instituído pela Lei n°. 3.071 que garante o direito a adoção em sua "parte especial", visando o direito a família.       A posteriori, a seletividade adotiva se mostra um fator mundial; muitos pais deixam de acolher adolescentes por preferirem crianças, como consequência, muitas desses acabam indo parar nas ruas. De acordo com dados do Cadastro Nacional de Adoção(CNA), existem cerca de 10 adultos que procuram adotar para 1 uma criança no sistema de adoção, mas por preferências, a razão de pais e de futuros filhos cai, respectivamente, de 3 pra 1. Logo, o dado se mostra preocupante e exige a conscientização sobre a esse inclinação.       Em suma, são necessárias medidas para resolver esse impasse. Nesse sentido, é mister a criação de Organizações não governamentais ao criar, fiscalizar e implementar projetos e obras, visando os jovens de rua e buscar acolhe-los, além de organizar feiras de adoção para os aptos a ampará-los. Portanto, remete ao Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA) também, ao facilitar para que pais homossexuais possam construir suas famílias. Por fim, pôr os menores em primeiro lugar é essencial quando se pensa num futuro sem destruição.