Enviada em: 14/10/2018

Desde o início da globalização, as tecnologias digitais ganham cada vez mais adesão, estando presente em vários estratos da sociedade, inclusive na educação. Esse crescimento progressivo e a modernização dos meios de comunicação é acompanhado da inclusão digital, principalmente nos países mais desenvolvidos e que está começando a ocorrer em países emergentes. No Brasil, a inclusão social ainda é almejada e sua falta causa diversos óbices sociais.             Decerto, na sociedade brasileira ainda existe muita diversidade no nível de acesso à tecnologia. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, cerca de 1 milhão de residências ainda não possuem energia, enquanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nas metrópoles do país cerca de 80% dos cidadãos acessam diariamente a internet. Esses dados demonstram o nível de disparidade na inclusão digital no Brasil, que é densa em áreas fortes socioeconomicamente e quase inexistente em áreas altamente ruralizadas do país.              Em consequência dessa disparidade, há uma diversidade de acessos a tecnologia, ocasionado pelas desigualdades socioeconômicas do país. Essa diferença na inclusão digital reflete as diferenças financeiras da população, há regiões com alto acesso a educação, ao dinheiro e ,consequentemente, a modernização tecnológica, enquanto existem áreas com baixa escolaridade, pouco poder de compra e consequente baixo contato com as inovações digitais.                 Faz-se necessário, portanto, que o Governo Federal crie medidas que visem a inclusão tecnológica em toda a população. Para isso, o Governo Federal deve investir na educação de áreas pobres, com a criação de escolas que utilizem as Tecnologias da Informação e Comunicação, visando melhorar a inclusão digital em áreas extremamente rurais. Desse modo, haverá menor desigualdade na inclusão digital no Brasil, melhorando o acesso das populações mais pobres e o país no geral.