Enviada em: 31/10/2018

Segundo o naturalista Lamark, o meio modifica o homem, nesse sentido, mediante o cenário globalizado no qual o mundo se encontra, é notório a dependência que a população criou com a tecnologia. Entretanto, em países subdesenvolvidos como o Brasil a inclusão digital ainda possui empecilhos sociais e políticos.  Precipuamente, vale ressaltar que o mundo está vivenciando a 3 Revolução Industrial, onde a máquina tem ganhado cada vez mais espaço em nossas vidas. Porém, segundo a professora Magda Silvério, coordenadora da Oficina de Inclusão Digital realizada pela Universidade Metodista, “Não basta disponibilizar o computador e o acesso à internet, mas é preciso tornar possível a sua utilização, oferecendo o conhecimento para a utilização dos recursos”. Entretanto, em um país onde falta de investimentos em tecnologias e em programas que solidifiquem a base da sociedade como por exemplo a educação, intensifica a dificuldade que a nação enfrenta para conseguir a inclusão digital.   Ademais, muitas pessoas afirmam ser quase impossível viver sem tecnologia, principalmente no que diz respeito a internet e outros meios de comunicação. Logo, diante do mundo globalizado atual é incoerente pensar que a inclusão social é tão destoante no Brasil, onde existem regiões, a exemplo o Nordeste e Norte, que apresentam índices de indivíduos conectados inferiores à média brasileira, de 52,3% e 54,3%, respectivamente, já que lá existem cidades que nem possuem sequer energia elétrica ou saneamento básico. Fato que contrasta assustadoramente com relação ao Sudeste, que sobe para cerca de 70% de moradores conectados, segundo dados do G1.  Em suma, é fundamental que o governo de maiores subsídios a áreas que apresentam alguma precariedade, garantindo, saúde, educação, energia elétrica e etc. Além do mais, o Ministério da Educação deve investir em salas de informática nas escolas afim de incluir desde cedo a população no mundo da tecnologia, conseguindo assim a integração digital.