Enviada em: 04/12/2018

Rede indisponível       Com o advento da tecnologia, durante o século XIX, a internet tornou-se um bem essencial à sociedade. No entanto, atualmente, ainda há segmentos sociais que não usufruem de tal inovação. Nesse âmbito, dois aspectos fazem-se relevantes: a acessibilidade oferecida pela internet e o papel do Estado em garantir a isonomia na oferta da web.       É notável que a chegada da tecnologia possibilitou um grande avanço na qualidade de vida dos indivíduos. Essa importância é vista nos meios de comunicação, por meio de sites e blogs, no convívio entre diferentes culturas ao redor do mundo, proporcionada pelas redes sociais, entre outros benefícios. Contudo, nessa nova perspectiva de vida, há, também, segmentos sociais que, por falta de auxílio, são excluídos dessa moderna realidade.       Segundo John Locke, filósofo jusnaturalista do século XVII, é dever do Estado garantir aos indivíduos seus direitos naturais, como o direito à vida. Com base no pensamento do autor, é possível afirmar que a ausência de alguns cidadãos no acesso à internet e, consequentemente, a relativa exclusão na convivência social, é, em grande parte, responsável pelo Governo. Nesse sentido, assim como existem programas socioculturais que visam a inclusão de indivíduos a ambientes culturais, deve haver, também, iniciativas que busquem a inclusão digital.       Portanto, assim como defende John Locke, o Estado deve atenuar o problema. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) deve elaborar um plano de inclusão virtual que, por meio da inserção da tenologia no ambiente escolar, atenue a falta de acesso à internet pelos indivíduos. Essa entrada nas escolas, deve, inicialmente, buscar o aprimoramento do ensino aos estudante e, posteriormente, oferecer o lazer aos alunos.