Enviada em: 27/08/2017

Inclusão digital no Brasil: educação e desenvolvimento    No contexto da globalização, a tecnologia da informação torna-se essencial para o desenvolvimento de atividades nos mais diversos segmentos sociais, sobretudo no âmbito educacional. Nesse sentido, o processo de inclusão digital deve ser tomado como prioridade, haja vista os desdobramentos do investimento em educação em todas as esferas sociais.    Primeiramente, é importante observar que o processo de inclusão digital leva acesso à educação de qualidade a regiões periféricas do país, que antes eram distantes do enfoque do Poder Público e, portanto, negligenciadas. Com a facilidade de acesso à internet, é possível alcançar conteúdo educacional de áreas onde havia precariedade (ou mesmo inexistência) de escolas. Isso torna a população brasileira mais homogênea - à medida que o conhecimento é democratizado- e mais apta a suas próprias tomadas de decisão (como escolhas profissionais, por exemplo, e investimento em suas competências pessoais).     Além dos ganhos individuais e da prática de direitos sociais, a inclusão digital no Brasil configura um movimento estratégico fundamental para a economia nacional: o acesso à educação qualifica o capital humano e eleva a produtividade e, portanto, competitividade de empresas, o que é vital para que o país acompanhe o ritmo célere deste século.     Pelos aspectos supracitados, é notório que inclusão digital e inclusão social são necessidades relacionadas num mesmo campo semântico. Portanto, para que a ampliação do acesso digital seja possível, tal questão não pode ser delegada somente à sorte: empresas de todos os setores devem criar seus próprios mecanismos de ensino e capacitação à distância. O  Governo (Anatel), por sua vez, deve cobrar maior celeridade, por parte das empresas, na implementação de redes de comunicação mais eficientes e baratas, aproximando o Brasil de uma homogeneidade no acesso à informação e, consequentemente, da ideia de globalização.