Enviada em: 29/03/2019

O Brasil é uns dos países que mais mata LGBTQIA no mundo; aqui mulher precisa ser "bela, recatada e do lar"; negros são perseguidos por usufruírem de um direito conquistado, as cotas; não tem como fugir... A onde você vai encontra um discurso de ódio diferente.       Preconceito e intolerância são males que precisamos enfrentar. Ambos são frutos da ignorância, desrespeito com o próximo e falta de instrução; geram violência, sofrimento e medo no convívio na sociedade. Precisamos combate-los.        Vivemos em uma sociedade, miscigenada diversificada, rica em diversas culturas e, ao mesmo tempo, preconceituosa. É visível que a cada dia a luta pelo respeito, nos mais diversos meios, e igualdade social, seja esta através da busca por direitos ou oportunidades iguais; tem sido cada vez mais necessária.  O fato é que estamos na era onde, discurso de ódio e preconceito, são justificados com o pretexto de serem “apenas a minha opinião”. Opinião preconceituosa é discurso de ódio, sim!       Vejamos, Hitler tinha uma “opinião” sobre os Judeus: De que estes eram os culpados sobre a crise na Alemanha. O que está “opinião” gerou no alemães? sentimento de ódio, correto? - E onde foi que isso tudo nos levou? ... não é necessário ser um estudioso em história para saber sobre o holocausto.       Pregar o ódio, praticar o preconceito, não respeitar as diferenças; mata, destrói, tortura física e mentalmente. Na sua grande maioria, grupos de o indivíduos em posições favoráveis socialmente, não praticam a empatia para com os em posição desfavorável. Mas, não o deveria ser. Não é preciso estar na posição de oprimido para lutar contra a opressão.       Identificar a origem desse tipo de pensamento não é difícil: Indivíduos desde muito novos são regados pela ignorância e o preconceito; esses tendem crescer e repetir este discurso nos mais diversos níveis; desde o bullying até a opressão. Ao termos essa visão é normal que relacionemos o combate aos preconceitos às bases formadoras do cidadão, que são: Família, religião e escola. Visto a origem podemos evitar o crescimento desse mal.       Família é um âmbito onde dificilmente conseguiremos interver. Religião tão menos. Resta-nos discutir sobre as escolas. Escolas podem ser formadoras de opinião, basta nos dedicarmos à elas. Matérias desprezadas como Sociologia, Filosofia e Cidadania, seriam o campo perfeito para debater os temas em questão. Tornando as escolas nosso possível campo de combate ao ódio.       Logo cabe ao Estado desenvolver políticas que visem, através das escolas promover o respeito e empatia em nossas crianças. Assim, não tão distante, teremos cada dia mais um Brasil sinônimo de miscigenação, de diversidade, de cultura e, não mais, de preconceito.