Enviada em: 29/03/2019

Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates foi condenado à morte, e um dos motivos foi justamente desacreditar nos deuses gregos. Paralelamente, na contemporaneidade, por causa da intolerância e pessoas que propagam discursos de ódio, muitos são condenados, não à morte, como foi Sócrates, mas ao isolamento e à uma vida repleta de preconceito advindo da sociedade.        Primeiramente, percebe-se que o Brasil é constituído por uma vasta diversidade cultural. No entanto, é notável que, dentro desta riqueza de culturas, há minorias que são marginalizadas e isso acontece devida à intolerância oriunda da ignorância. Porque, se de acordo com a filosofia de Kant: "o ser humano é aquilo que a educação faz dele", a falta de uma instrução de qualidade cria um indivíduo fechado numa bolha, na qual o diferente é visto como inimigo.       Somado a isso, num ambiente onde a intolerância prevalece, o discurso de ódio é uma estratégia daqueles que buscam disseminar a aversão a diferentes subgrupos e encontrar pessoas que partilham das mesma ideias preconceituosas. Desta forma, tais discursos, vistos muitas vezes na internet hodiernamente, são extremamente nocivos a sociedade, pois são redigidos de maneira a persuadir o leitor, que, pela falta de convivência com culturas distintas e de senso crítico, acaba sendo influenciado.        Portanto, para evitar essa problemática, medidas precisam ser tomadas. Cabe ao Estado, por meio de uma fiscalização mais rigorosa, punir aqueles que praticam discursos de ódio na internet. Além disso, o Ministério da Educação deve promover palestras, em parceria com grupos minoritários, com o intuito de criar mais empatia na população, para que estes grupos não sejam condenados da mesma forma que foi Sócrates na antiguidade.