Enviada em: 06/04/2019

No que se refere ao ódio e a intolerância, é perceptível que o apogeu deste dois infames sentimentos ocorreu na segunda guerra mundial, entre 1939 e 1945, mais especificamente com o nazifascismo, tendo em vista que essas eram uma de suas principais características. Todavia, a intolerância e o ódio ainda se fazem presente de uma forma descomunal, em todo o mundo. No Brasil, os anos de 2017 e 2018 foram marcados pela intolerância, principalmente no período das eleições de 2018.   Durante o segundo turno das eleições de 2018, houve um grande aumento em relação ao número de denúncias relacionadas a discursos de ódio, segundo dados obtidos pela British Broadcasting Corporation News Brasil, ocorreu aumento de queixas relacionadas a xenofobia, apologia e incitação a crimes, neonazismo, homofobia, entre outros, totalizando 39.316 casos, enquanto que nas eleições de 2014 transcorreram-se 14653.   A explicação para tantos retrocessos encontra-se num fenômeno chamado "backlash", conceito que demostra a atração entre os extremos, ou seja, quando existe alguma evolução referente a diminuição de algum tipo de intolerância, há uma onda contrária. Isso ocorre porque, segundo alguns sociólogos, como a Daniele Cirino Fernandes, as "maiorias" estão sentindo-se ameaçadas pelo fato de a sociedade, aos poucos, estar tornando-se mais igualitária.   Dessa forma, medidas mostram-se necessárias. De acordo com o Ministério Público Federal, é crime a publicação de mensagens que incitem a criminalidade, embora a lei já exista, não ha órgãos que façam com que ela seja comprida. Portanto o governo deve ordenar uma maior observação ,das empresas do âmbito social, com mensagens que são publicadas em seus sites, punindo se necessário,com multas, caso não haja cumprimento. Em consonância, o governo deve mostra a população o quanto esses sentimentos são ultrapassados, através de propagandas, comercias e redes sociais, para só assim, surgir uma sociedade em que as pessoas possa dialogar sem sofrerem preconceitos.