Enviada em: 01/05/2019

Na série americana "Todo mundo odeia o Chris", o protagonista é alvo de constante opressões por ser o único negro em sua escola. De maneira análoga, fora da ficção, é evidente o grande aumento de intolerância e discurso de ódio contras minorias no Brasil, seja pela ausência de alteridade, seja pela sociedade passiva hodierna.     De acordo com o filósofo lituano Emmanuel Levinas, a busca pela melhor maneira para se viver em um grupo social é pela alteridade. Nesse contexto, rompe-se com a tal lógica humanista, ao verificar-se que, essa visão só é aplicada na teoria e não na prática, haja vista que na sociedade contemporânea é fácil testemunhar uma prepotência a uma pessoa devido sua sexualidade - geralmente com mulheres -, cor de pele, raça ou orientação sexual. Em decorrência disso, torna-se gradativo a atenuação dessa mazela no cenário vigente.     Outrossim, é imperativo pontuar que, há uma expansão no individualismo exposto na sociedade fazendo jus ao pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra "Modernidade Liquida". Sob esse viés, nota-se que a falta de relação interpessoal em uma população fomenta o egocentrismo, uma vez que tal imprudência  ainda perpetuam-se no cotidiano brasileiro e seus respectivos agressores agem sem empatia. Dessa maneira, faz-se necessária uma mudança imediata.    Torna-se evidente portanto, que tal intimidação seja solucionada. Logo cabe ao Ministério da Educação e Cultura aliados  as instituições de ensino públicas e privadas criar projetos sociais por meio de campanhas e simpósios, ministrados por profissionais da área - mestres e doutores em Psicologia e Sociologia - a fim de desconstruir toda intolerância e preconceito enraizado na sociedade, ademais, fomentar a importância de uma boa relação interpessoais. Feito isso, casos como o do "Chris" diminuirão.