Enviada em: 02/05/2019

De acordo com o grande líder do movimento civil dos negros, Martin Luther King, "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar". De maneira análoga às minorias, que mesmo após avanços sociais, a conjuntura de intolerância e discurso de ódio perdura e reflete na sociedade brasileira, devido à educação deficitária que causa a existência de uma sociedade individualista e egocêntrica.   Convém ressaltar, a princípio, que o fator educacional está entre as razões para a permanência da problemática. Isso, consoante ao pensamento de Nelson Mandela de que apenas a educação é capaz de mudar o mundo, expõe que esse conceito encontra-se deturpado no país, à medida que os investimentos só decrescem. Dessa forma, os direitos constitucionais previstos no artigo 205 da Carta Magna mantêm-se somente no papel.      Outro ponto relevante está na sociedade brasileira, que principalmente  com o advento ao capitalismo e posteriormente o surgimento de uma classe dominante, sofre com o processo de alienação, previsto por Karl Marx, vivendo para que um dia tornem-se integrantes dessa nova parcela. De modo a se tornarem cidadãos ambiciosos e interesseiros, esperando sempre por reciprocidade, sem que se preocupem com o todo. Por isso, é um mal a ser combatido em todo território nacional.    Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo, em parceria com o MEC (Ministério da Educação), financie objetos educacionais de socialização nas escolas, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornas e debates entre professores e alunos. Nesse sentido, o intuito de tal medida, deve ser o diagnóstico das carências de cada ambiente escolar, e erradicação do impasse. Ação iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro.