Enviada em: 07/05/2019

Segundo René Descartes, filósofo francês, o espetáculo do mundo nos oferece frequentemente cenas de violência e intolerância, nascidas de preconceitos que querem se impor através do discurso do ódio, na ausência de questionamento e sobretudo do exercício da razão. Hodiernamente, no Brasil, o discurso de ódio tem-se tornado um dos principais problemas que o país passou a administrar. Sendo assim, é preciso  analisar dois fatores que agem como alicerce para a problemática: o primeiro é o individualismo e o segundo são as políticas governamentais.   Em primeiro lugar, um fator importante reside na tese de Zymunt Bauman, em que define, na obra "modernidade líquida", que o individualismo é uma das principais características da pós-modernidade, e , consequentemente, uma parcela da população tende a ser incapaz de tolerar diferenças. Esse problema assume contornos específicos no Brasil, onde, apesar do multiculturalismo, há quem exija do outro a mesma postura cultural.   Consequentemente, a omissão do Estado, diante de sua responsabilidade de criar leis mais rígidas para estabelecer um bem-estar social, faz com que a discriminação exista por parte da sociedade. Outrossim, respectivamente o discurso de ódio muitas vezes pode chegar a se transformar em agressões físicas e verbais e até mesmo assassinatos sobre grupos que são considerados minorias como: negros, transgêneros entre outros.    Portanto, para que o discurso de ódio não gere transtorno ao país, é imprescindível que o Governo Federal, com ações do Ministério da Justiça, crie leis mais severas para estabelecer segurança, a fim de diminuir casos de agressões. Além disso, as escolas e universidades precisam, por intermédio de seus amplos poderes conscientizadores promover palestras e debates, com objetivo de conscientizar os estudantes sobre as consequências que o discurso de ódio pode gerar na sociedade, assim fazendo com que essa cultura errônea não se propague.