Enviada em: 19/05/2019

O tema em pauta é intolerância. Discute-se em casa, na roda de amigos, nas escolas e, principalmente, nas redes sociais. Entretanto, não é um assunto novo. Há graves relatos desse sentimento no curso da história da humanidade. Os mais marcantes são: o massacre da noite de São Bartolomeu, na França, devido à repressão da Igreja Católica aos protestantes no século XVI, o holocausto judeu, provocado por Adolf Hitler, na Alemanha Nazista e o Aparthaid, na Africa do Sul, em meados do século XX, ocasionando a segregação racial nesse país.       Os defensores da intolerância, nas diversas formas, veem nas redes sociais uma excelente forma de propagação das suas ideias. Lá reproduz-se o que se quer, pois dificilmente terão punição por esses atos, devido ao anonimato. Com isso há um alastramento dessas ideias e um enorme prejuízo às vítimas em questão. Assuntos como homofobia, religião, política, população negra são motivos de debate negativo que serve como retrocesso na sociedade brasileira.       As vítimas da intolerância têm seus direitos tolhidos de forma a impossibilitar uma vivência digna. O medo as paralisa. Elas ficam receosas, pois a qualquer momento podem ser alvo dessas pessoas que se julgam "donas da verdade". Essas, por serem incapazes de exercer a empatia, vão contra a tudo que não condiz com as suas maneiras de enxergar a realidade .Dessa forma contribuem, significativamente,para a marginalização social das minorias.       A constituição brasileira veda qualquer forma de preconceito e discriminação. No entanto, não é o que é visto na prática. É preciso um exercício diário de cidadania com respeito mútuo aos direitos e deveres na sociedade. Para isso é preciso o envolvimento de todos os segmentos sociais. As instituições de ensino devem prover dinâmicas entre os alunos para trabalhar as diferenças, as empresas de publicidade devem apresentar propagandas que abominem o racismo e os órgãos  competentes devem exigir eficácia das leis que proíbem essa prática.