Enviada em: 21/05/2019

Racismo, machismo, homofobia. Diversas são as formas de manifestação do discurso de ódio e intolerância. Conforme o artigo 5º da constituição federal de 1988, todos são iguais perante a lei, e portanto não deve haver discriminação de qualquer tipo, contudo esta teoria não é aplicada, resultando em impactos físicos e psicológicos a minoria fragilizada e por conseguinte a perpetuação de esteriótipos conservadores, sendo, assim, um problema que deve ser discutido e solucionado.        Nesse contexto, o desrespeito aos direitos já garantidos e a impunidade, estão diretamente ligados ao desconhecimento da legislação e a falta de estrutura para o atendimento das vítimas. Logo, ocorre uma banalização e naturalização da intolerância, e a negligência governamental no combate fomenta a ascensão dessa adversidade.       Segundo o atlas da violência, o assassinato a negros cresceu 23% no Brasil, tal estatística evidência uma reação aos avanços sociais e a inclusão das minorias como mulheres, negros e homossexuais. Ademais as tendências conservadoras e esteriótipos estimulam a segregação e a disseminação do medo entre a população vulnerável.       Mediante aos fatos elencados, faz-se indispensável uma intervenção. Portanto, cabe ao governo por meio da secretaria especial dos direitos humanos, divulgar através de campanhas os direitos das minorias, para que desse modo incentive à denuncia por intermédio do disque 100, e com o apoio de ONGs  oferecer ajuda médica e psíquica  as vítimas. Também é importante que as escolas abordem o tema de modo transdisciplinar nas aulas de história e sociologia, a fim de discutir questões éticas, visando combater a descriminação a partir do estudo da origem do preconceito, para que assim a intolerância seja mitigada.