Enviada em: 12/06/2019

Durante o período do nazismo, Adolf Hitler, pregava discurso de ódio e intolerância a pequenos grupos considerados inferiores à “raça ariana”, sendo essas minorias constituídas por judeus, gays, negros, e assim por diante. Mesmo sendo um relato histórico ocorrido há muito tempo, as marcas de repudia a determinados indivíduos prolongou enraizadas até os dias atuais. Logo, isso acaba por gerar diversos entraves, proveniente da ignorância ao diferente somada à ineficiência de políticas públicas.       É notório que o meio social é um ambiente bastante diversificado e, por esse motivo, ele é dotado pela falta de tolerância e respeito, no qual a educação como fator primordial para a mudança de tal cenário acaba ficando esquecida. A série americana “Todo mundo odeia o Chris”, mostra claramente o preconceito que o protagonista acaba sofrendo pelo fato de ser negro, o que não difere da realidade de muitos casos atualmente, semelhantes à rejeição quanto à orientação sexual, raça, nacionalidade, etc., por divergirem das opiniões alheias. Sendo assim, quanto mais tóxico se torna esse quadro, mais difícil será para revertê-lo.        Por conseguinte, mesmo existindo leis que garante a todos os indivíduos direito de viver em liberdade e bem-estar social, a intolerância e o discurso de ódio à minoria impedem que esse direito universal em sua plenitude seja desfrutado. Cada vez mais os registros criminais de mortes e agressões aumentam, sendo causadas por simplesmente alguém ter uma religião diferente ou fazer parte do grupo LGBT, entre vários outros motivos, levando crimes assim a um nível absurdamente alto e que suas punições necessárias passem despercebidas, o que é algo inadmissível.         Infere-se, portanto, que há necessidade de melhorias nas leis e na educação para um lugar melhor. O Ministério da Educação deve promover palestras e oficinas de incentivo fora e dentro dos espaços escolares, sendo realizadas por profissionais e, que usem como alternativas depoimentos de vítimas, visando desconstruir pensamentos errôneos. Ademais, o Ministério da Justiça deve reforçar medidas que assegurem as pessoas sobre seus direitos, de modo que eleve a pena de prisão tornando-a mais rígida e temida, para que esses atos sejam vistos com seriedade e não como balela.  Dessa maneira, espera-se que todos vivam pacificamente dentro da sociedade, respeitando as decisões e pensamentos de cada um.