Enviada em: 05/06/2019

Durante a Segunda Guerra Mundial, segundo arquivos históricos, o ditador nazista Adolf Hitler matou cerca de seis milhões de judeus, por os considerar uma raça inferior. Diante disso, discute-se, na contemporaneidade, sobre a intolerância e discurso de ódio contra minorias. Logo, acredita-se que surgem problemas relacionados à temática, o que leva a acreditar que raízes históricas junto com mecanismos de resistências sejam motivos causadores do entrave.       Desse modo, no que se refere ao tema, é possível afirmar que ele já estava presente no século XV. Nesse particular, é válido trazer à tona a colonização dos índios nativos brasileiros pelos portugueses, tendo como premissa dos europeus o objetivo de culturalizar os primeiros, em virtude dos estrangeiros serem ''superiores''. Além disso, tal exposto é ratificado através da carta de Pero Vaz de Caminha, a qual, em alguns de seus trechos, afirmava que seria possível ''salvar essa gente''. Logo, é notório que muitas etnias são subjulgadas e desvalorizadas por serem historicamente vulneráveis.        Sob outro olhar, a intolerância religiosa atrelada ao discurso de ódio entra em xeque como um dos problemas. Nesse âmbito, destaca-se o massacre na revista satírica francesa Charlie Hebdo, realizado por membros do Estado Islâmico, o qual resultou na morte de doze pessoas e mais cinco feridas, sendo que o atentado foi motivado pela critica do jornal ao líder histórico dos mulçumanos, Maomé. Por outro lado, os islâmicos fazem uma ''guerra santa'', o Jihad, contra os infiéis e inimigos do islã, a qual consiste em matar quem não aceitar adotar como deus Alá, o deus do islamismo. Dessa maneira, esse tipo de prática culmina na persistência desse sentimento intolerante, que resulta em ódio pelo diferente.        Faz-se necessário, portanto, a adoção de medidas para atenuar os impasses. Destarte, a Mídia pode ser patrocinada pelo Governo para realizar divulgações nas redes sociais, como o Instagram e o Facebook, que abordem o tema de tal forma que estimule nas pessoas o desprezo pela intolerância e a aproximação pela união, pela aceitação. Ademais, cabe ao Poder Judiciário, em parceria com ONG´s - Organizações não Governamentais -, intensificar a fiscalização e, se necessário, a punição, aos atos que façam apologia à intolerância e ao discurso de ódio, com o fito de romper com as persistências sobre a questão. Assim, doravante, após a realização dessas ações, poder-se-ia alcançar uma maior segurança da atenuação desses empecilhos.