Durante a 2ª Guerra Mundial, Adolf Hitler disseminou o Nazismo, uma ideologia que promovia discursos de ódio e racismo contra as minorias, como os judeus e negros. Hodiernamente, no Brasil, a intolerância acerca das minorias está exacerbando-se de tal maneira, que está ultrapassando os limites da liberdade de expressão, gerando diversos problemas para a sociedade atual. Esses discursos são causados principalmente pela falsa liberdade de expressão proporcionada pelas redes sociais e falta de punição destes atos no Brasil. Em primeiro lugar, com o advento da internet e das redes sociais, a liberdade de expressão “aumentou” para os cidadãos. Porém, o uso inadequado das mídias trouxe algumas consequências para a sociedade e dentre elas está a intolerância. Antes deste fato, a intolerância era feita numa conversa face a face e, na maioria das vezes, era resolvida naquele momento e o medo das consequências era um empecilho no crescimento desta. Com este advento, a disseminação dos discursos de ódio ficaram mais fáceis, pois é um meio virtual e que não há um bom regramento desta. Além disso, a impunidade das pessoas que praticam tais atos ainda é grande, gerando sérios prejuízos para a sociedade. Segundo uma pesquisa do jornal O Globo, cerca de 84% das mensagens sobre racismo e homofobia no Instagram, Facebook e Twitter, entre abril e junho de 2016, tinham algum tipo de preconceito ou discriminação. Isso comprova que este problema é grande e que precisa ser resolvido. O discurso de ódio ainda não é um crime, como o racismo, o que é um empecilho na atenuação deste problema. Segundo Martin Luther King, ativista político norte-americano, "Toda hora é hora de fazer o que é certo" por isso medidas devem ser tomadas para isto seja atenuado e seja um problema a menos na nossa nação. Urge, portanto, que mudanças rápidas e enérgicas sejam feitas, para que o problema da intolerância seja erradicado. Para isso, as Secretarias Estaduais de Educação, em parceria com ONGs reconhecidamente engajadas, devem promover palestras, workshops e aulas extracurriculares, por meio de encontros semanais que ocupem o contraturno das aulas regulares, a fim de conscientizá-los acerca deste assunto para que essa vicissitude seja atenuada. Segundo Pitágoras, filósofo e matemático pré-socrático, se as crianças e jovens forem educados, não será necessário educar os adultos, se os alunos forem instruídos sobre o problema dos discursos de ódio, nas próximas gerações este problema será reduzido.