Enviada em: 13/06/2019

O filósofo Platão já dizia: "o mais alto nível de educação é a tolerância." A questão da intolerância e discurso de ódio contra minorias é um obstáculo revés no Brasil, tendo em vista a persistência do problema, influenciado pela colonização e ditadura militar, assim como um sistema educacional negligenciado.      Em primeira análise, cabe pontuar que a exclusão social de grupos minoritários teve início com os primeiros relatos de extermínio indígena e sua aculturação através dos jesuítas, bem como a utilização de mão de obra escrava africana, cujo formava a base econômica da época. Análogo a isso, percebe-se na conjuntura atual a predominância de uma segregação social de minorias, baseada no enraizamento do contexto civilizatório supracitado.         Ademais, o processo histórico da ditadura militar é marcado pela invisibilidade de direitos sociais, envolvendo homossexuais, negros, mulheres e qualquer comportamento que fosse "contrário" ao que era imposto pelos grupos dominantes. Contudo, apesar de conquistas feministas, lutas de classe e igualdade de gênero, ainda há, com frequência,  situações de repressão a grupos majoritários, como por exemplo, o projeto de Lei 2200\19, que proíbe a participação de atletas mulheres trans em competições de sexo feminino em todo país.          Em virtude dos fatos mencionados acima, é necessário, portanto, que o Ministério da Educação invista em projetos educacionais, promovendo discussão de casos relacionados à temática em todos os níveis de ensino, com a finalidade de expandir a empatia e a criticidade. Além disso, é importante a ação do poder Legislativo na construção de políticas públicas, assegurando a qualidade de vida dos grupos marginalizados, juntamente com o auxílio de ONG's na promoção de atividades voltadas à problemática, sendo divulgadas através da mídia engajada, sendo assim, contribuindo para minimizar a intolerância e discurso de ódio contra minorias.