Enviada em: 16/06/2019

Minorias nem sempre são os que representam menor número. Apesar de negros, índios, os pertencentes a sociedade LGBT e mulheres somarem mais da metade da população brasileira, a segregação de indivíduos em detrimento de outros, a partir de diferenças e pré conceitos, proporcionam destes, a formação de grupos vulneráveis. Neste cenário, o Estado e a mídia detém poder para agir para diminuir tais indisposições e desprezos.   É fato que nenhum indivíduo nasce intolerante ou preconceituoso, sua formação é infuenciada por valores passados durante seu desenvolvimento. A falta de equiparidade nas condições sociais e de escolaridade, faz com que os mais vulneráveis não se encontrem representados nas camadas mais elevadas da sociedade. Tal realidade constrói níveis mais altos compostos pela mesma parcela, historicamente no poder, mantendo a realidade separatista.    A mídia também exerce poder na formação dos cidadãos. O uso das minorias para interpretação, principalmente de, papéis de má indole ou pertencentes a prestadores de serviços básicos enaltecem a cultura segregacional de intolerância e ódio, realçando graus de inferioridade aos segregados.    Visibilidade e acesso a educação superior são objetivos na busca da redução da desigualdade dos grupos. Logo, políticas de acesso a educação aumentam a longo prazo a chegada das minorias aos cargos de maior especialização e importância social. Enquanto que na mídia, a miscigenação dos personagens, independente dos papéis desempenhados, auxiliarão na dissipação da cultura de intolerância praticada pelos, realmente, em menor número no país.