Enviada em: 09/06/2019

O histórico de epidemias do Brasil surge com a vinda dos portugueses, tendo como a primeira epidemia relatada a varíola em 1563, afetando principalmente os indígenas por nunca terem tido contato com a doença e usarem pertences pessoais e roupas dos europeus contaminados. Já na contemporaneidade, e com a falta de saneamento básico, o Brasil presenciou diversos surtos de epidemias nos últimos dez anos, sendo as mesmas, contendo o maior número de mortes.         Segundo a organização mundial da saúde (OMS), O Brasil teve o maior índice de mortes por epidemias virais e bacterianas nos últimos anos, por consequência de doenças como a febre amarela, dengue, Pneumonia( por conta das inúmeras enchentes ocorridas) e muitas outras. O Brasil é um país que teve conquistas sociais importantes nos últimos 20 anos. Entretanto, quando falamos sobre saneamento básico, a realidade nos mostra que estamos longe do ideal. É preciso mais esforço por parte dos governos para que toda a população seja abrangida pelo tratamento. A importância do saneamento ultrapassa a questão social, já que impacta a saúde pública, o meio ambiente e a economia do país. Por ser uma estrutura que traz benefícios amplos para a população, deveria possuir mais investimento, mas não é o que se vê. O último estudo sobre o setor foi realizado pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e divulgado em janeiro de 2017, com dados referentes a 2015. As informações sobre o abastecimento de água e esgoto são alarmantes.            Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o principal objetivo do saneamento é a promoção da saúde do homem, visto que muitas doenças podem proliferar devido a ausências desse serviço. Má qualidade da água, destino inadequado do lixo, má deposição de dejetos e ambientes poluídos são decorrências da falta de saneamento e fatores cruciais para proliferação de doenças. As doenças com maiores incidências devido a exposição a esses ambientes são: Leptospirose, Disenteria Bacteriana, Esquistossomose, Febre Tifóide, Cólera, Parasitóides, além do agravamento das epidemias tais como a Dengue e a Febre amarela.            Sendo assim, é preciso que o governo, ONGS e  Mídias Digitais incentive, divulgue e relate todos os problemas decorrentes de doenças e falta de saneamento básico. Cabe aos órgãos citados,  adquirirem recursos para suprir e melhorar a qualidade de vida da população brasileira, divulgar e dar dicas de como se prevenir as doenças, criar campanhas de vacinas nas escolas, com propagandas televisivas, palestras, entre outras.