Enviada em: 07/06/2019

Na série "Cara gente branca", é retratado o cotidiano de jovens na Universidade, a personagem Samantha White comanda a rádio da instituição, todos os dias  relata aos seus ouvintes casos dentro da universidade de discursos de ódio contra alunos negros, gays e religiosos. Fora da ficção, a realidade desses grupos no Brasil não é diferente, com altos índices de intolerância no país, as minorias vem cada vez mais sofrendo ataques diretos e indiretos pela internet, local que a população intolerante divulga discursos hostis e oculta o mesmo em forma de liberdade de expressão. Historicamente, os negros, a comunidade LGBTQI+ e grupos religiosos foram constantemente atacados por serem quem são. Entretanto, a internet e seus usuários impulsionaram esses ataques rapidamente, com maior acesso em menor tempo as pessoas manifestam suas opiniões e expressões. Nesse sentido, alguns discursos de ódio são camuflados como liberdade de expressão. De acordo com a revista Época, foram registrados 34.440 páginas e comentários nas redes sociais que manifestavam discursos de ódio contra minorias. Esses discursos são publicados indefinidamente de forma indireta, um preconceito velado para que a vítima não perceba a violência nas palavras do autor. Os ataques diretos aos grupos, são feitos com palavras de ordem e agressivas, como o caso da atriz Tais Araújo que foi chamada de macaca em uma de suas postagens Portanto, é mister que o Estado tome providencias para suavizar o problema. Para punir os autores das publicações de ódio, é dever que a Policia Investigativa aumente, por verbas governamentais, a fiscalização nas redes sociais para rastrear os usuários intolerantes e dessa forma puni-los. É viável que as redes sociais promovam espaços de conversa, para as vitimas, afim de relatar casos e como denuncia-los, como uma Samantha White, trazer informação aos envolvidos.