A história humana evidencia inúmeros episódios de ataque a minorias. Desde os primórdios da vida em sociedade, diante dos mais diversos cenários sempre surgiram novas justificativas para atos que vão de encontro ao direito do outro simplesmente existir. Seja por ignorância, impaciência ou raiva, o homem tende a manifestar atos de indisposição diante de um indivíduo ou grupo. Esse comportamento gera consequências negativas, como a maior dificuldade para o alcance da igualdade e liberdade em sociedade, além do aumento da violência. A igualdade e a liberdade são direitos defendidos em Constituição. Entretanto, na prática há aqueles que vivem em situação de desvantagem social por não pertencerem a grupos dominantes. Desse modo, tais grupos são comumente vistos lutando por seus direitos, seja na mídia, nas ruas, ou no congresso por meio de um representante político. Em oposição as minorias surgem aqueles que por meio de discursos de ódio e atos de violência, contribuem para a incompreensão de causas importantes, além da criação de um ambiente hostil que fere o princípio da liberdade e consequentemente, resulta em medo e mais desigualdades. Além disso, a liberdade é ameaçada quando se é tido como uma ameaça. Esse, frequentemente, é o esteriótipo das minorias. Sentimentos de desprezo, desrespeito, intolerância e ódio, desferidos contra esses grupos gera atos de violência que estão diariamente presentes nos noticiários. São crimes motivados por ideologias divergentes, por racismo, machismo, homofobia. Crimes que refletem a aversão ao "diferente". Embora existam mazelas trazidas à sociedade em consequência do ódio e da intolerância, é preciso amenizar esse cenário. O poder público em parceria com a esfera privada pode sistematizar e implementar espaços educativos, a exemplo do "Museu da Empatia" que funcionou em SP em 2017.Tais espaços contribuem para o enfrentamento do preconceito e da desigualdade a partir da capacidade de olhar o mundo através do olhar de outras pessoas, inspirando assim, mudanças de atitude.